Antes da criação do mundo, Deus criou vários tipos de seres divinos, incluindo anjos, arcanjos, querubins e serafins. No lar celestial, havia paz completa, e podiam ser ouvidos anjos felizes cantando em adoração ao Senhor. A harmonia divina encheu aquele lugar de paz e alegria. No entanto, um dia houve uma discórdia no céu, e Lúcifer, o anjo mais perfeito e poderoso de Deus, se rebelou contra seu próprio criador. A razão para sua rebelião não foi especificada.
De acordo com o livro de Melquisedeque, Deus decidiu criar o ser mais perfeito possível em termos de beleza, intelecto e poder. Este ser se tornou o progenitor de todos os anjos celestiais, sendo o primeiro anjo racional e extremamente poderoso. Ele era conhecido por sua grande beleza, mas também por sua forma sem forma.
Quando Deus não estava presente, Lúcifer tinha a autoridade para comandar todo o exército celestial. Ele era conhecido como o maior anjo de luz e também como o portador da Luz Divina. Lúcifer liderou os anjos de forma fiel e dedicada por milhares de anos, praticando amor e justiça.
No entanto, segundo o livro de Melquisedeque, havia um lugar muito distante no universo com um grande abismo de escuridão. Foi lá que Lúcifer começou a ter pensamentos de rebelião contra seu próprio criador. A razão para sua revolta ainda é um mistério.
Conta a história que o anjo foi a Deus e pediu autorização para desvendar os segredos das trevas, assim como ele se dedicara aos segredos da luz. Mas Deus, sabendo que as trevas não podiam ser vencidas pela luz, negou o pedido de Lúcifer. Descontente e seduzido pelas forças das trevas, Lúcifer se rebelou contra Deus e tentou conquistar o trono do rei do universo. Com isso, uma grande batalha se iniciou no céu entre os anjos de Lúcifer e os anjos fiéis a Deus. No final, Lúcifer e seus anjos foram derrotados e expulsos do céu, sendo lançados para o abismo de escuridão.
Porém antes de ser lançado no abismos Deus pediu para lúcifer desistir dos caminhos das trevas e voltar para o caminho da luz. Mas Lúcifer não ouviu o apelo de Deus e, com sua teimosia, acabou convencendo outros anjos a se juntarem a ele em sua rebelião contra o criador.
Essa rebelião levou a uma guerra no céu, na qual Lúcifer e seus seguidores acabaram sendo derrotados e expulsos do paraíso. E assim, Lúcifer se tornou o Diabo, o adversário de Deus e dos seres humanos.
A história de Lúcifer é uma das mais conhecidas na cultura popular e serve como um alerta sobre a teimosia e a arrogância, que podem levar a consequências graves e irreversíveis.
SEGUNDO LIVRO DE ENOQUE
De acordo com o Livro de Enoque, Lúcifer, também conhecido como Samael, é descrito como um anjo de grande beleza e poder que se rebelou contra Deus por inveja e orgulho. Ele é considerado o líder da revolta dos anjos caídos, que se opuseram a Deus e foram expulsos do céu.
O livro descreve Lúcifer como um ser malévolo, responsável por tentar corromper a humanidade e trazer o mal para o mundo. Ele é retratado como um ser astuto e enganador, capaz de se transformar em diferentes formas para enganar e seduzir as pessoas.
O Livro de Enoque também menciona que Lúcifer foi condenado por Deus a vagar pelo mundo como um espírito maligno, e que ele será eventualmente derrotado e punido por suas ações. No entanto, o livro também destaca que o poder de Deus é superior ao de Lúcifer, e que a justiça divina prevalecerá no final.
Porque lucífer se rebelou contra Deus?
De acordo com a narrativa apresentada em algumas tradições religiosas e filosóficas, Lúcifer se tornou orgulhoso por causa de sua beleza e grandeza. Ele era um dos anjos mais belos e poderosos criados por Deus, e isso o levou a sentir-se superior aos outros anjos e, eventualmente, a rebelar-se contra Deus.
No Livro de Enoque, Lúcifer é descrito como um ser que se considerava superior aos outros anjos e que, por causa de sua inveja e orgulho, liderou a revolta dos anjos caídos contra Deus. Essa narrativa sugere que a queda de Lúcifer foi causada por sua ambição e arrogância, que o levaram a se rebelar contra o Criador.
Porque os nomes dos anjos mudaram?
De acordo com algumas tradições religiosas e filosóficas, os nomes dos anjos caídos foram mudados após sua queda como uma forma de remover sua conexão com Deus e sua posição anterior como anjos celestiais. Essa mudança de nome é vista como uma forma de despojá-los de sua glória e de suas identidades anteriores, e de torná-los menos poderosos e influentes.
Por exemplo, no Livro de Enoque, os nomes originais dos anjos caídos são dados, mas são seguidos por nomes alternativos que foram dados a eles após sua queda. Esses novos nomes são geralmente associados com sua natureza maligna e com as consequências de sua rebelião.
No entanto, é importante lembrar que a mudança de nome dos anjos caídos pode ser interpretada de maneiras diferentes por diferentes tradições religiosas e filosóficas, e que sua importância e significado podem variar em cada uma delas. Além disso, muitas dessas tradições são baseadas em textos antigos e sagrados que foram interpretados e reinterpretados ao longo do tempo, e podem ter diferentes interpretações e variações.