O diabetes tipo 2 é uma condição que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. No entanto, de acordo com Jason Fung, renomado autor do livro “O Código do Diabetes: Previna e Reverta Naturalmente o Diabetes Tipo 2”, publicado em 2018, existem estratégias eficazes para prevenir e reverter essa doença por meio de mudanças no estilo de vida. Neste artigo, exploraremos as principais ideias defendidas por Fung e como você pode implementá-las para melhorar sua saúde.
Redução de carboidratos e açúcares: Um passo crucial
Segundo Fung, uma das principais estratégias para controlar o diabetes tipo 2 é reduzir o consumo de carboidratos e açúcares. Esses alimentos têm um impacto direto nos níveis de glicose no sangue, causando picos e quedas bruscas. Ao adotar uma alimentação com baixo teor de carboidratos, você estará ajudando a estabilizar esses níveis e controlar melhor a sua condição.
Jejum intermitente: Uma ferramenta poderosa
O autor também enfatiza o uso do jejum intermitente como uma estratégia eficaz no controle do diabetes tipo 2. Essa prática envolve períodos de restrição alimentar intercalados com períodos de alimentação. O jejum intermitente ajuda a regular os níveis de glicose no sangue, promove a perda de peso e melhora a sensibilidade à insulina. É importante ressaltar que o jejum intermitente deve ser realizado com orientação médica e acompanhamento adequado.
O livro se baseia em estudos científicos e casos de sucesso de pacientes que conseguiram reverter o diabetes tipo 2 através de mudanças no estilo de vida. O objetivo do autor é fornecer informações práticas e acessíveis para ajudar as pessoas a controlar e prevenir o diabetes tipo 2 sem depender de medicamentos.
Carboidratos e Açúcares
Jason Fung enfatiza que a redução do consumo de carboidratos e açúcares é fundamental para prevenir e reverter o diabetes tipo 2. Ele argumenta que esses alimentos são responsáveis pelo aumento dos níveis de glicose no sangue, que é a principal causa do diabetes tipo 2.
Fung defende a ideia de que a ingestão excessiva de carboidratos e açúcares causa resistência à insulina, que é a incapacidade do corpo de responder adequadamente à insulina e usar a glicose como fonte de energia. Com o tempo, a resistência à insulina leva ao aumento dos níveis de glicose no sangue e, consequentemente, ao desenvolvimento do diabetes tipo 2.
Por isso, o autor recomenda a redução da ingestão de carboidratos e açúcares na dieta. Ele sugere que as pessoas diminuam a quantidade de alimentos processados e refinados, que são ricos em carboidratos e açúcares, e aumentem a ingestão de alimentos integrais e naturais, como frutas, verduras e proteínas.
Além disso, Fung destaca a importância de escolher alimentos com baixo índice glicêmico, que são digeridos mais lentamente pelo organismo e não causam picos de glicose no sangue. Ele argumenta que a redução do consumo de carboidratos e açúcares pode ajudar a prevenir e reverter o diabetes tipo 2 de forma natural, sem a necessidade de medicamentos.
Alimentos com Baixo Índice Glicêmico
Jason Fung enfatiza a importância de escolher alimentos com baixo índice glicêmico em sua abordagem para prevenir e reverter o diabetes tipo 2. O índice glicêmico é uma medida que indica como um alimento afeta o nível de açúcar no sangue após a ingestão. Alimentos com alto índice glicêmico, como açúcar refinado e pão branco, são rapidamente digeridos e aumentam rapidamente os níveis de glicose no sangue.
Alimentos com baixo índice glicêmico, como frutas, verduras, legumes e grãos integrais, são digeridos mais lentamente, o que resulta em um aumento mais gradual dos níveis de açúcar no sangue. Fung recomenda que as pessoas escolham alimentos com baixo índice glicêmico em sua dieta, pois isso pode ajudar a prevenir e reverter o diabetes tipo 2.
Ele argumenta que a escolha de alimentos com baixo índice glicêmico pode ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue, reduzir a resistência à insulina e melhorar a sensibilidade à insulina. Além disso, ele destaca que alimentos com baixo índice glicêmico geralmente são mais nutritivos e benéficos para a saúde geral do que alimentos com alto índice glicêmico, que são frequentemente processados e refinados.
Estresse e diabetes tipo 2
Jason Fung discute a relação entre o estresse e o diabetes tipo 2 em seu livro “O Código do Diabetes”. Ele destaca que o estresse crônico pode aumentar os níveis de açúcar no sangue e contribuir para o desenvolvimento do diabetes tipo 2.
O estresse crônico pode levar ao aumento da produção de hormônios do estresse, como o cortisol, que podem aumentar os níveis de glicose no sangue e interferir na regulação normal da insulina. Além disso, o estresse crônico pode levar a mudanças no comportamento alimentar, levando a escolhas alimentares menos saudáveis, o que pode aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2.
Fung também destaca a importância da redução do estresse como uma parte importante da prevenção e tratamento do diabetes tipo 2. Ele recomenda a prática regular de atividades que possam ajudar a reduzir o estresse, como meditação, yoga, exercícios de respiração ou qualquer outra atividade que traga tranquilidade e reduza a tensão.
Ele enfatiza que a gestão do estresse pode ajudar a melhorar a saúde geral e reduzir o risco de doenças crônicas, incluindo o diabetes tipo 2.
Doenças Crônicas
Obesidade: resistência insulínica
Jason Fung primeiramente argumenta que a abordagem convencional de simplesmente “comer menos e se exercitar mais” muitas vezes não é eficaz para tratar a obesidade a longo prazo.
Ele afirma que a obesidade é um distúrbio hormonal, e que a resistência à insulina é uma das principais causas subjacentes da obesidade. A resistência à insulina leva a um desequilíbrio hormonal que dificulta a perda de peso e favorece o armazenamento de gordura.
Fung recomenda a abordagem de tratamento da obesidade que enfatiza a redução do consumo de carboidratos refinados e açúcares, bem como a prática de jejum intermitente. Ele argumenta que essas estratégias podem ajudar a reduzir a resistência à insulina e permitir que o corpo use a gordura armazenada como fonte de energia.
Além disso, Fung enfatiza a importância de escolher alimentos integrais, não processados e nutritivos, em vez de alimentos altamente processados e industrializados. Ele também destaca a importância da atividade física regular e da gestão do estresse na prevenção e tratamento da obesidade.
Hipertenção segundo Fung:
Ele argumenta que a abordagem convencional de tratar a hipertensão com medicamentos muitas vezes não aborda as causas subjacentes da doença.
Fung afirma que a resistência à insulina e o desequilíbrio hormonal são fatores importantes no desenvolvimento da hipertensão arterial. A resistência à insulina pode levar ao acúmulo de gordura no fígado, o que pode contribuir para a hipertensão. Além disso, o desequilíbrio hormonal, incluindo o excesso de hormônios do estresse como o cortisol, pode contribuir para a hipertensão.
O cortisol, a resistência à insulina e o estresse estão diretamente relacionados ao desenvolvimento da hipertensão. O cortisol é um hormônio liberado pelo corpo em resposta ao estresse, e níveis elevados desse hormônio podem levar ao aumento da pressão arterial.
A resistência à insulina, por sua vez, é uma condição em que as células do corpo têm dificuldade em responder adequadamente à ação da insulina. Isso pode levar ao acúmulo de glicose no sangue e ao aumento da pressão arterial.
O estresse crônico é um fator que contribui para o desequilíbrio hormonal e para a resistência à insulina. O estresse pode levar a alterações nos níveis de cortisol e afetar negativamente o sistema cardiovascular, levando ao desenvolvimento da hipertensão.
Além disso, Fung enfatiza a importância da atividade física regular, da gestão do estresse e do sono adequado na prevenção e tratamento da hipertensão arterial. Ele também destaca a importância de escolher alimentos saudáveis e naturais, como frutas e legumes frescos, proteínas magras e gorduras saudáveis, em vez de alimentos altamente processados e industrializados.
Doenças cardíacas para fung
Fung afirma que a resistência à insulina e a inflamação crônica são fatores importantes no desenvolvimento da doença cardíaca. A resistência à insulina pode levar ao acúmulo de gordura no fígado, o que pode contribuir para a inflamação e a doença cardíaca. Além disso, a inflamação crônica pode danificar as artérias e contribuir para a formação de placas ateroscleróticas.
Fung recomenda uma abordagem de tratamento da doença cardíaca que enfatiza a redução do consumo de carboidratos refinados e açúcares, bem como a prática de jejum intermitente. Ele argumenta que essas estratégias podem ajudar a reduzir a resistência à insulina e a inflamação, e melhorar a saúde cardiovascular.
Além disso, Fung enfatiza a importância da atividade física regular, da gestão do estresse e do sono adequado na prevenção e tratamento da doença cardíaca. Ele também destaca a importância de escolher alimentos saudáveis e naturais, como frutas e legumes frescos, proteínas magras e gorduras saudáveis, em vez de alimentos altamente processados e industrializados.
Doença renal e síndrome metabólica
Fung afirma que a resistência à insulina e a inflamação crônica são fatores importantes no desenvolvimento da doença renal crônica e da síndrome metabólica. A resistência à insulina pode levar ao acúmulo de gordura no fígado e nos rins, o que pode contribuir para a inflamação e a disfunção renal. Além disso, a inflamação crônica pode danificar os rins e contribuir para o desenvolvimento da síndrome metabólica.
Interação:
“Repararam que todas doenças crônicas tem haver com má alimentação e sedentarismo, então o melhor a se fazer é mudar hoje a história de vida de vocês, nunca espere piorar para se cuidar, pois amanha poderá ser tarde demais”.
JEJUM INTERMITENTE IMPORTANTÍSSIMO SEGUNDO FUNG:
Jason Fung é um forte defensor do jejum intermitente como uma estratégia para melhorar a saúde e tratar uma variedade de doenças crônicas, incluindo diabetes, obesidade, doença renal crônica, síndrome metabólica e doença cardíaca.
Segundo Fung, o jejum intermitente envolve alternar períodos de ingestão de alimentos com períodos de jejum. Isso pode ser feito de várias maneiras, incluindo o método 16/8, em que se come em uma janela de oito horas e se jejua nas outras 16 horas do dia, ou o método 5:2, em que se come normalmente durante cinco dias da semana e se limita a ingestão calórica em dois dias.
Fung argumenta que o jejum intermitente pode ajudar a melhorar a sensibilidade à insulina, reduzir a inflamação crônica, aumentar a queima de gordura e reduzir o risco de doenças crônicas relacionadas à dieta, como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas. Ele também destaca que o jejum intermitente pode ajudar a reduzir a ingestão calórica total, o que pode levar à perda de peso.
No entanto, Fung também enfatiza que o jejum intermitente não é adequado para todos e que é importante falar com um profissional de saúde antes de iniciar qualquer nova estratégia dietética. Pessoas com histórico de transtornos alimentares, mulheres grávidas ou amamentando e pessoas com certas condições médicas podem não ser adequadas para o jejum intermitente.
FONTE:
Fung, J. (2018). O código do Diabetes: Previna e reverta naturalmente o diabetes tipo 2. Edição padrão. São Paulo: Editora XYZ.
sobre o autor
Dr. Jason Fung, autor do livro “O Código da Obesidade” (nVersos Editora), é um renomado médico especialista em Medicina Interna formado pela Universidade de Toronto. Além disso, ele possui pós-graduação em Nefrologia pela Universidade da Califórnia – Los Angeles. Dr. Fung é reconhecido como fundador do programa Intensive Dietary Management (idmprogram), que concentra seus esforços no tratamento exclusivo do diabetes tipo 2 e da obesidade. Sua experiência e conhecimento nesses campos tornam-no uma autoridade respeitada e confiável no assunto. Através de seu trabalho, Dr. Fung tem ajudado inúmeras pessoas a entender e abordar essas condições de forma eficaz, fornecendo orientações práticas e embasadas cientificamente.