Declaração Inicial:
O Chanceler Mauro Vieira fez uma declaração na última segunda-feira sobre a resposta do Itamarati ao ataque do Irã contra Israel. Segundo Vieira, a manifestação do governo brasileiro veio à tona quando o movimento começou, quando ainda não estava claro sobre a extensão da explosão.
Nota Oficial:
A nota oficial, publicada às 11 horas da noite do último sábado, dia 13, expressou a grave preocupação do Brasil com relatos de envio de drones e mísseis do Irã em direção a Israel, deixando em alerta países vizinhos como Jordânia e Síria. Além disso, a nota apelava a todas as partes envolvidas para que exercessem máxima contenção e conclamava a Comunidade Internacional a mobilizar esforços para evitar uma escalada do conflito.
Coletiva de Imprensa:
Durante uma coletiva de imprensa ao lado da Chanceler da Argentina, Diana Mondino, Vieira destacou que a manifestação foi feita à noite, quando não tinham clareza sobre a extensão e o alcance das medidas tomadas. Ele reforçou que sempre fizeram um apelo para contenção e entendimento entre as partes.
Posição sobre o Ataque:
Questionado diretamente se condenou o ataque iraniano, Vieira afirmou que o Brasil condena sempre qualquer ato de violência e conclama sempre ao entendimento entre as partes.
Críticas e Controvérsias:
Entretanto, após uma enxurrada de críticas, principalmente da Comunidade Judaica e diversas entidades brasileiras, Vieira foi acusado de tentar voltar atrás em sua posição. As críticas destacaram que a nota foi publicada após os drones atingirem Israel, indicando que o governo brasileiro já tinha conhecimento do ataque. Além disso, houve críticas à forma como Vieira descreveu o ataque como “envio de mísseis”, enquanto deveria ser considerado um ataque com mísseis e drones.
Conclusão:
Essas críticas ressaltaram a necessidade de maior honestidade intelectual por parte de Vieira e levantaram questões sobre a posição do Brasil em relação aos conflitos internacionais, especialmente seu apoio a países como o Irã.